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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Projeto: Memórias da Minha Aldeia





Identificação:
PROJETO: “MEMÓRIAS DA MINHA ALDEIA”
ANO/MODALIDADE DE ENSINO: SEGUNDO E TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
              PROFESSOR: FERNANDO SOUZA DAS VINHAS
DISCIPLINAS: LITERATURA E ARTES


Justificativa:
Ao desenvolver o projeto Memórias da Minha Aldeia, surge como linha de ação a proposta de realizar um trabalho de conscientização da importância  de manter viva as histórias e os costumes dos moradores mais antigos da aldeia. Frente esta proposta houve uma eficaz compreensão e adesão, o que motivou o trabalho dos alunos.
Neste sentido, o projeto se justifica no anseio de trabalhar com os alunos as histórias narradas pelos mais velhos e a transformação da aldeia nos últimos anos. Por isso foram colocadas questões relevantes relacionadas aos costumes, lendas, vida sofrida dos primeiros moradores em um tempo em que não existia energia, água encanada, escola, ou mesmo, estradas para se locomoverem entre a mata.

Objetivo Geral:
Resgatar e registrar as memórias dos moradores mais antigos, dando ênfase na importância da preservação das histórias e da cultura dos moradores mais antigos da aldeia.

Objetivos Específicos:
Conscientizar os alunos da importância de preservar as histórias e as tradições dos mais antigos.
Compreender o uso da linguagem literária.
Entrevistar alguns moradores da aldeia.
Escrever as memórias de alguns moradores da aldeia.
Utilizar a tecnologia a serviço da comunidade.


Metodologia:

O desenvolvimento deste projeto se dará por meio de várias atividades, tanto teórica como prática, enfatizando a produção do texto de memória. Neste sentido, realizar-se-á algumas atividades como: análise de um filme relacionado ao assunto, aula expositiva mostrando o que é  um texto de memória, entrevista com moradores mais antigos, produção de um texto de memórias.


Procedimentos:
Os alunos assistirão ao filme: “Narradores de Javé”.
Aula expositiva na STE com o auxílio do data-show para a compreensão do gênero memórias.
Os alunos serão divididos em grupos de pesquisa para a entrevista.
Todos os grupos produzirão o texto de memória nos computadores da STE.

Recursos Materiais:

Datashow
Dvd
Câmera fotográfica,
Computadores da sala de tecnologia


Avaliação:
A avaliação dar-se-á durante a realização do projeto para tomar conhecimento de como está acontecendo e sendo realizadas as atividades propostas. Ela acontecerá de maneira contínua observando como estão sendo atingidos os objetivos e os resultados.























Textos de Memórias

A Minha Infância

Quando eu era pequena,a vida na aldeia era muito difícil,ate mesmo para ir a cidade,lembro que tínhamos que ir de carro de boi ou ate mesmo a pé por trilhas , porque não tinha estrada.
Vontade de ir à escola não me faltava, o difícil era chegar ate ela,  pois tinha que passar pelo meio do mato e beira de rios.
Na escola não tinha lanche e nem material, tinha apenas cartilhas, nos finais de semana não muito opção de lazer, pois eu tinha que confeccionar meus próprios brinquedos com boneca de pano, boneca de sabugo de milho e bola de meia que eu pegava escondido da minha mãe.
O que eu mais gostava mesmo era de ir ao rio e sentir a leveza do meu corpo sobre aquela água do rio.
Quando minha mãe engravidava, lembro-me que meu pai pegava o cavalo e saia galopando sobre as trilhas da mata atrás da parteira, porque na aldeia não havia condução e nem posto medico na aquela época .Enquanto a minha mãe dava a luz eu e meus irmãos ficávamos na beira da fogueira ouvindo a história dos meus avos,lembro que na aquela noite ela contou a história do SACI-PERERE, dizia ela que quando as mulheres saiam para tomar banho junto com as crianças,como sempre na frente elas brincavam e corriam em direção ao poço.sobre o som da mata ouviam um assovio de arrepiar.
Na rotina de sempre, um dia aconteceu um fato histórico.Ao voltarem do pocinho esqueceram uma menina para trás,e logo começaram a escutar um grito.Era a menina gritando.
-Para de me bater
gritando ,caindo e rolando no chão.
-Todos voltaram correndo,para ver o que estava acontecendo,mas ao chegarem lá não viram nada.a menina Foram correndo ate ela,a pegaram no colo e levaram para casa.Viram marcas vermelhas no seu corpo e perguntaram,o que tinha acontecido?.. Era o saci quem me batia.
Dali para frente todos...nunca mais mexeram com o saci.
Aprendemos, então que não devíamos brincar com a mãe natureza e nem com certos mistérios,que deveríamos crescer respeitando os ensinamentos dos mais velhos e todas as historias que nos contam.




Memórias de Deodina Oliveira



Aquele tempo

       Cheguei aqui com nove anos, viemos de um lugar distante, meu pai falava que íamos para a aldeia, andamos horas em cima de nossa carroça, pela estrada de chão de boiadeiro, enfim chegamos na tão esperada aldeia.
        Era só mato em todo lugar que eu olhava.  
        Tinha alguns moradores, mas todos longes uns dos outros.
        Só sabíamos que seu Henrique morava lá pra baixo, perto do rio. Tinha também seu Fernandes e seu Manoel Pinto, mas era tudo longe, então meu pai fez nossa casinha de sapé e taboca.
         Eu só tinha medo da noite que os lobos uivavam e as onças rugiam a noite inteira. Sem contar que tinha o saci que assobiava sem parar, ainda mais quando meu pai contava as histórias que o saci gostava de criança, morria de medo, às vezes, as roupas apareciam amarradas, as panelas viradas para baixo. Um dia vi um deles, na boca da noite. Era um gurizinho negrinho, quase do meu tamanho. Tinha um chapeuzinho vermelho na cabeça, um cachimbo na boca, estava em baixo do pé de jatobá, uma árvore enorme atrás da minha casa, bem perto do tabocal. Eu me assustei e sai correndo e contei para meu pai que tinha visto. Ele saiu e começou a gritar dizendo: - O que você quer com meu filho? Vai embora seu negrinho safado! Ele foi embora, mas meu pai não viu, só escutava seu assobio dia e noite.
        Meu pai começou a desmatar o mato de foice e machado e eu ajudava a roçar o tabocal, deixava secar e metia fogo, depois íamos descoivarar e ajuntar os paus mais grosso que não queimava e já plantávamos um pouco de tudo; mandioca na beira do mato, abóbora, milho, melancia e bem perto de casa o feijão miúdo por causa do veado que comia. O pai fazia roça de arroz separado lá para baixo na beira do brejo, desmatava, secava, queimava, plantava e sempre a colheita era farta. Deixávamos tudo no paiol, que era vigiado pelos cachorros que tínhamos em casa, para outros animais não comerem os alimentos.
Enquanto meu pai trabalhava na lavoura, eu brincava com meu cachorrinho jatobá na mata perto de casa, enquanto minha mãe preparava o almoço.
       Certo dia eu e jatobá estávamos tomando banho no rio quando escutamos um porquinho que gritava muito, fomos ver o que estava acontecendo. Quando chegamos lá vimos que um sucuri estava enrolado no porquinho, saímos correndo para chamar meu pai. E ele assustado com o tamanho daquele sucuri, ele saiu correndo para chamar os vizinhos. Quando chegaram lá pegaram e mataram o sucuri, mas o porquinho já estava morto e todo quebrado.
        E agora já estou velho, lembro da minha infância, sinto saudades dos meus tempos de moleque.


 Memórias de JOAQUIM MIRINDA.


 AS HISTÓRIAS DE MINHA AVÓ

       Quando cheguei aqui, as casas eram longe uma das outras, o mato vinha até o quintal e, por isso, usávamos trilhas que ligavam uma na outra . Nessa época, as lendas se confundiam com o nosso cotidiano, pois vivíamos cercados de mitos. Tinha um tal de pé-de-garrafa , era um bicho muito temido, pois nos lugares que ele passava destruía tudo, mas ele tinha muito medo de fogo, então quando chegava bem de tardezinha, varria o quintal e colocava fogo, assim ele não chegava  perto.
         Além de tudo isso, tinha que enfrentar as jaguatiricas, lobinhos e gambás. Numa certa noite, os cachorros acuaram algo que estava mexendo nas minhas galinhas, então peguei um lampião e fui ver o que tava acontecendo, quando sai me deparei com  uma jaguatirica que estava levando uma galinha, então eu disse :
          _ Você pode matar ela, mas não vai comer!
          Eu aticei os cachorros em cima dela. Ela correu para o meio do mato, mas deixou a minha galinha, limpei ela e guardei para fazer no outro dia.
          A vida aqui era muito difícil, não tinha quase nada e tudo era longe, era só mato em volta, plantei muito nessa minha vida, para poder sustentar meus filhos, na maioria das vezes, plantávamos arroz, feijão e mandioca.
          A minha casa era de taquara batida e capim, não tinha segurança nenhuma, mas Deus nos protegia. Às vezes, vinham uns temporais, mas pela bondade de nosso senhor nada acontecia.
           Era um tempo muito bom, apesar das dificuldades, quando ficávamos  doente tínhamos que contar com a sabedoria dos mais velhos  que conheciam as ervas medicinais porque médico nem chegava perto daqui.
          Tive meus filhos, todos em casa, com a parteira. Contava apenas com a sorte de que meu filho fosse saudável e não tivesse atravessado. Perdi um filho por falta de orientação, ele nasceu prematuro e não agüentou, morreu logo após seu nascimento. Tudo na vida  é difícil , mas vale cada sacrifício que fazemos por ela.  




Memórias de Ivone Carvalho
 HISTÓRIAS DA MINHA TERRA

Tenho 85 anos, cheguei na área indígena no ano de 1940. Tudo por aqui era mato, as casas uma longe das outras, separadas por enormes matagais, nos quais habitavam muitos animais perigosos. A noite ouvia-se os rugidos de onça, barulhos de cobras. E apesar da lamparina ficar quase a noite inteira acesa, alguns bichos como anta, onça parda ainda rondavam a casa, casa essa que era feita de taquara batida e folha de bacuri.
Naquela época, só havia duas aldeias, Água branca e Brejão.Conforme ia chegando mais índios (da serra)e as famílias iam aumentando, houve a necessidade de roçarmos tabocais em meio ao barro. Com iniciativa de Cipriano da Silva, eu e alguns companheiros começamos a roçar aqueles imensos tabocais. Muitas vezes matávamos enormes cobras, as que mais apareciam eram as mais temidas:as sucuris, pois diziam que se elas pegassem alguma pessoa, enrolava-se até quebrar todos os seus ossos, para depois come-la.
Além do medo, havia a coragem e determinação de um grupo de família que deram início ao surgimento de mais uma aldeia: barreiro, que mais tarde recebeu o nome de Taboquinha, por causa da grande quantidade de tabocas que havia na região.
Antigamente nós índios éramos muito discriminados, hoje nós somos mais respeitados, pois sabemos nossos direitos. Apesar disso, antes tínhamos nossa cultura mais viva, lembro-me quando reuníamos á noite para dançar, falávamos no terena, aqui onde hoje é cheio de casa, antes era só roça. Plantávamos mandioca, milho, arroz e batata , pois ‘‘nossa terra é boa tudo que planta dá’’ .
Naquele tempo não tinha posto de saúde, meus filhos quando chegava a hora deles nascerem, lá ia eu á cavalo atrás da parteira que morava na fazenda próxima da aldeia.
Os meus netos nasceram com minha mulher, foi ela, com ajuda de Deus quem fez o parto da maioria das crianças.
Alguns chegavam a sair de trator mas, na maioria das vezes não chegavam á tempo e acabavam nascendo no caminho. Lembro-me deles já grandinhos correndo entre as árvores, árvores frutíferas carregadas de belas e saudáveis frutas, nós nos reuníamos à noite e eu começava a contar histórias para eles, uma que eu sempre contava é de um apuro que eu e o compadre Joel enfrentamos: Estávamos eu e o compadre pescando, já era de tardezinha, começou a escurecer e eu resolvi ir embora ,mas o compadre diante de tanto peixe queria pescar mais um pouco . Então resolvi ir na frente, quando já tinha percorrido uns 2 km,  escutei passos atrás de mim, logo imaginei que o medroso do compadre já viera também. De repente, escutei um grito olhei para trás e nada vi. Respondi então com um grito, de repente os passos se apressaram atrás de mim. Corri pela mata, seguido por um redemuinho, a saída foi me jogar no rio e a nado fugir. Não imaginava que o pai do mato estava no seu dia de fúria. Apesar dos problemas enfrentados, sempre gostei da minha aldeia, pois aqui cresci e criei meus filhos e netos,  sempre mantendo o orgulho de ser índio.  


Memórias de Otacílio Cotócio.
  Infância

Em 1940 quando eu nasci, a aldeia era muito pequena, não tinha posto de saúde e  havia apenas 3 famílias no começo, mas com o passar do tempo foi chegando mais pessoas.
A aldeia era cheia de mata não existia muito espaço para fazer casas.
Ao cair da tarde as mães recolhiam seus filhos para dentro de casa com medo que algum bicho pegasse as crianças. Certo dia, escutei um barulho atrás da minha casa, fui ver o que era. De repente, me deparei com uma onça pintada se aproximando do galinheiro querendo pegar uma galinha, acuei meus cachorros nela e ela subiu em uma árvore muito alta, fui em casa e peguei uma carabina. Quando cheguei ela pulou. Eu atirei nela, mas ela deu sorte porque errei o tiro.
Ela foi embora e os cachorros atrás dela, também aproveitei para ir pra casa. Já pensou se essa onça volta?
Na aldeia tinha comidas deliciosas, feitas só com as plantações: milho, mandioca, abacaxi e arroz. As comidas que fazíamos eram feitas com muito carinho. Plantávamos na passagem da lua cheia. Certo mês quando meu milho estava grande fui à roça colher algumas espigas. Quando cheguei, dei uma volta no  milho pra ver se não tinha nada, e me deparei com uma anta, eu me assustei, sai correndo tanto que até perdi meu chinelo. Cheguei em casa contei para meus parentes e eles caíram na gargalhada.
No passado,,as frutas davam gosto de ver . Tinha laranja, guavira, ingá, manga, maracujá,  todos os pés muito carregados e muitos doces .No meio de tanta mata verde dava para ver somente as cores das frutas,laranjada,amarela,marrons,aquela sensação de dar água na boca.Ás vezes, passávamos o dia inteiro chupando aquelas frutas,naquela época todo mundo plantava e na mata existiam muitas variedades .
A escola da nossa aldeia era muito aconchegante, pois era de sapé e parede de taquara, e nos dias de chuva era muito legal, estudávamos com o barulho da chuva caindo sobre nossa escolinha, ela era de um lugar onde se encontrava a natureza mais bela com os pássaros cantando, araras, bem-te-vis, canarinhos e papagaios. Os macacos faziam a festa nos pés de frutas ,tudo na nossa escola era muito bom ,sem perigo nenhum ,pois tudo na natureza era visto como um lugar bem tranquilo.
Recordo com alegria aquele tempo de fartura, enfrentávamos dificuldades, mas tínhamos a certeza de poder contar sempre com a mãe natureza que nos garantia os alimentos e as ervas necessárias para mantermos uma boa saúde e crescermos em comunidade com nossos familiares cultivando, caçando, pescando e sempre mantendo nossa cultura.


Memórias de Petronília da Silva


 Lembranças

Quando cheguei à aldeia havia apenas mata, andávamos em trieiros porque não tinha estrada.
Quando o sol se escondia por entre as matas, saia da minha casinha feita de folha de bacuri e taquara e ficava olhando as estrelas e ouvindo o som dos animais que costumavam ficar por perto.
Acordava bem cedinho para ir a cavalo até a roça com meu pai, lá plantávamos mandioca, milho, melancia e feijão. Após trabalharmos bastante sentávamos na sombra das árvores e tomávamos o nosso tereré. Nesse momento, meu pai costumava me contar histórias que meu avô contava para ele. Contava a história do lobisomem, do pai- do- mato, e do pé – de- garrafa e eu ficava ali ouvindo atentamente tudo que ele me dizia.
Ao voltamos para casa, já de noitinha, minha avó estava lá ensinando para minha mãe quais eram as ervas boas para curar doenças.
No meu tempo, os casamentos eram um compromisso muito importante. Os pais é que decidia qual era o marido, ou esposa certa para seus filhos.
Os costumes e tradições do nosso povo ainda eram muito preservados, lembro-me até hoje das danças, comidas, crenças que naquele tempo era bem popular, todos sabiam fazer, todos participavam e que hoje já não se vê.
Sinto saudade do meu tempo, onde tudo era bom, a vida era boa e calma. Deitava na rede, nas sombras das grandes mangueiras e ficava ouvindo o cantar dos pássaros o tempo passava devagar, a vida passava devagar. 
 






Memórias: Senhor Francisco Pedro da Silva
Idade: 79 anos
 Relembrando o passado

Nasci e cresci aqui, brinquei muito, subia em árvores altas, rasgava a roupa, meus pais diziam que era perigoso andar nas trilhas, pois havia onça e lobisomem.
Certo dia, ouvi um barulho e veio um cheiro horrível. Meu pai disse que era onça. Eu tinha medo porque eles diziam que ela comia gente e tudo que achava pela frente.
As dificuldades eram grandes porque não tinha escola, nem professor, tínhamos vontade de estudar. Com o passar do tempo, as famílias que existiam, pensando no futuro dos seus filhos, se uniram para que pudessem construir uma escola. O senhor Pedro Vitorino veio para a aldeia sendo único que tinha conhecimento avançado, através dele começou a existir a escola, ele dava aula da primeira a quarta série. Passei por várias dificuldades tive que trabalhar na roça, cortar e arrancar tocos, para poder ter o que comer e o que vestir pois nossos mantimentos eram guardados em tuias e nossa roupa eram remendadas, fazia chinelo de pneus e a correia era de um pedaço de corda fina, sofri muito.
Não havia médico, somente existiam parteiras que faziam o parto das mulheres aqui na aldeia. Os benzedores curavam as crianças que tinham quebrante entre outras doenças, o remédio usado eram ervas medicinais.
Naquele tempo os namoros tinham hora marcada, nossos pais não nos deixavam sozinhos nenhum minuto. Os namorados eram escolhidos pelos pais que só pessoa de boa reputação.
            Ah! Como foi bom! Hoje dou valor em tudo que tenho.
            Tudo mudou, começando pela educação dos filhos. Nos dias atuais a tecnologia está tomando conta do mundo e facilitando ainda mais a vida de muita gente. Mas, com certeza, recordaremos com saudades aqueles tempos de infância e adolescência, tempos sofridos, porém muito bem aproveitados e vividos, tempos em que nossa cultura era bem mais preservada.


Memórias de Sabina Miranda Marques










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